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01 Hegemony, Part II [**1/2]
02 Wedding Bell Blues [**]
03 Shuttle to Kenfori [**]
04 A Space Adventure Hour [**]
05 Through the Lens of Time [***]
06 The Sehlat Who Ate Its Tail [**]
07 What is Starfleet? [**]
08 Four-and-a-Half Vulcans [SEM ESTRELA]
09 Terrarium [**1/2]
10 New Life and New Civilizations [**]
02 Wedding Bell Blues [**]
03 Shuttle to Kenfori [**]
04 A Space Adventure Hour [**]
05 Through the Lens of Time [***]
06 The Sehlat Who Ate Its Tail [**]
07 What is Starfleet? [**]
08 Four-and-a-Half Vulcans [SEM ESTRELA]
09 Terrarium [**1/2]
10 New Life and New Civilizations [**]
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01 "Hegemony, Part II": Como um episódio que usa partes de estoque competentemente ele funciona até que bem de um modo geral mas fica deveras limitado pelo erro infantil de colocar setup e payoff (resolutivos a trama) tão próximos nesta mesma segunda parte (fazendo uma enorme crise desaparecer subitamente e frustrantemente) (suas semelhanças com o clássico The Best Of Both Worlds também são pouco lisonjeiras) ... Desde sempre lamentamos como SNW antecipa elementos da série (primariamente baseada em primeiros contatos!) seguinte na franquia (TOS). Aqui falamos dos Gorns (como esse elemento) e do passe livre que toma com a continuidade da franquia... (Temos uma espécie de culminância com relação a história pessoal de Pike no que tange a sua religiosidade, ainda que não saibamos muito bem como isso funciona em geral no universo ficcional de Star Trek.) (Começa aqui o arco Gorn de Batel!)
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02 "Wedding Bell Blues": E a exploração (com viés humorístico) da vida amorosa de Spock a bordo da Enterprise de Pike já atinge aqui o seu limite de retornos minguantes (ao mesmo tempo que já ensaia um novo capítulo que parece dobrar tal aposta, infelizmente!)... A partir do momento em que Spock deseja um dia menos humilhante do que aquele que acabou de viver a um certo Mr. Mxyzptlk da vez (sem saber!), eis que o episódio piora MUITO e a presença de algum "Q" (ou seria um "Trelane" ?) se torna protocolarmente esperada (com direito ao próprio John De Lancie fazendo a voz do "pai" do manipulador onipotente da vez no supremamente derivativo em reverso desfecho baseado naquele de: The Squire of Gothos) (Elementos de Datas Day também se fazem claramente presentes no segmento)... (Atenção para a história dos Gorns que prossegue furtivamente através do segmento com Batel e Ortegas.) ("Trelane" retornará em SNW? Ele tem/terá algo a ver com a história global dos Gorns?)
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03 "Shuttle to Kenfori": O arco incremental pessoal de Batel e de Ortegas (sob a perspectiva delas!) é basicamente o único lampejo desta bagunça desfocada, excessivamente tramada e que beira a paródia involuntária... (E deixa no ar que talvez as histórias com os Gorns das duas sejam em um certo sentido a mesma) ... Havia até uma possível história funcional de "busca floral" envolvendo apenas Pike, M´Benga e os tais zumbis (ou melhor ainda, um menos óbvio efeito colateral das pesquisas de hibridização e sem a presença da Enterprise em órbita), mas a volta dos Klingons de Discovery (com a presença até da infame "nave auxiliar refugada da série LEXX"), usando honra-free-style e oferecendo uma continuação a um episódio que não deveria ter uma continuação em primeiro lugar, coloca tudo a perder ... (A ênfase que posiciona Pike em circunstâncias vulneráveis, não faz bem ao personagem) ... (As táticas da Enterprise me deram saudades das de Voyager, sempre um mau sinal. E o que dizer dos penteados antecipando a cena com falta de gravidade?) ... (Una deveria ter muito mais tempo de tela nessa série do que efetivamente tem. Mais uma escolha ruim dos showrunners.)
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04 "A Space Adventure Hour": A cabeça de quem propõem um episódio RAIZ DE HOLODECK DA TNG numa prequel da TOS tem que ser cuidadosamente examinada (tomaram um alvo claro em Elementary Dear Data mas obviamente vai além disso). Isso fornece a estrutura geral do segmento ... O nível da história dentro da simulação lembra a franquia Knives Out e PARECE conversar meta linguisticamente com os bastidores da franquia Star Trek, de uma maneira preguiçosa (e francamente a direção de Frakes não ajuda) que traz falta de pathos e de deslumbramento ... E por último temos a série análoga a Star Trek dentro da simulação que é apresentada como supremamente estúpida e ridícula (e ridicularizada), apesar de alguns dos personagens simulados a tratarem como algo de valor incompreendido (foi no mínimo um erro crasso apresentarem a tal série, especialmente dessa forma e na esteira de Orville e particularmente de certos segmentos: de Black Mirror e muito recentemente de Murderbot) (parecer derivativo ao parodiar a si mesmo parece um sinal claro de "fim de feira" para qualquer atração) ... Em suma: Esse episódio 3X04 é tudo menos arriscado. É uma colagem de dezenas de episódios de holodecks de todas as épocas da franquia. E tememos que a performance de Wesley fazendo uma caricatura da de Shatner (ambos como Kirk) e o discurso da Holo-Uhura defendendo a "renovação da TOS" totalmente fora de lugar podem sair horrivelmente pela culatra entre os fãs ... (Para tentar deixar ainda mais claro o ponto sobre Wesley: recomendamos que assistam a um loop lado a lado das performances do Jimmy Smits e do Benjamin Bratt, ambos como Bail Organa... Só para fixar isso como um certo "X"... O que Wesley e o episódio fizeram foi "-X" ...) ... (Estávamos assistindo a uma aula de cinema outro dia e o professor falou do Monstroverso Clássico da Universal: começaram como franquias independentes bem sucedidas, depois decaíram fazendo crossovers entre elas e finalmente colapsaram como paródias de si mesmas... Isso pode não ter nada a ver com o atual estado da terceira era de Star Trek... Mas...) ... (Scotty muito jovem e a existência da Pelia na série são erros dos showrunners... Boa participação da Una ao final do segmento. Precisamos mais disso... E nada dos Gorns a vista, felizmente.) ... (Spock e Laan juntos obviamente é dose para Sehlat Vulcano Grávido... O que podemos dizer? Cuidado Uhura? Cuidado Una? Cuidado PELIA?) ... (Em tempo: E se levarmos a sério dramaticamente o episódio, ele serve para Laan compreender que está de fato atraída pelo Spock... Semana difícil senhores...)
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05 "Through the Lens of Time": Até agora o melhor episódio da temporada. Muito a frente dos três últimos e marginalmente superior ao 3X01 ... O segmento aposta no Terror Cósmico advindo da investigação arqueológica de um sítio que remete a uma nova super civilização (há milênios esquecida) que tentou então tocar o divino (buscando a ressurreição/imortalidade e além) acessando domínios hiper dimensionais (4D , 5D , 6D etc.) e lá encontrando um mal ancestral no processo, mal esse formado por seres não corpóreos que continuam ativos, malévolos como nunca e ainda aprisionados em tal instalação (E sim, só faltam os tentáculos a essa história!) (E sim, é um conceito deveras derivativo. Mas executado com uma agência/urgência solenemente faltante nesta terceira temporada até aqui) ... O ponto chave do episódio se encontra numa cena na enfermaria da Enterprise quando a Híbrida Gorn Batel (movida por algo ancestral dentro dela) cai na porrada com o possuído Gamble (o alferes enfermeiro protegido de M'Benga, agora morto e animado pela entidade Vezda), confirmando uma mortal conexão ancestral Gorns versus Vezdas ou mesmo X versus Vezdas (onde X é alguma "espécie" ainda não revelada ligada aos Gorns). Esse conflito é a principal história da temporada, já unificando várias recorrências de trama até aqui (e o presente episódio inclui bastante mitologia adicional). Entretanto o segmento parece de pura preparação quanto a isso tudo, prometendo/sugerindo que o melhor ainda está por vir (lembrando a atitude já desgastada do universo Marvel/MCU) ... (O "Método de Engarrafamento de Capeta" de Scotty é engraçado demais.) (Deixar tal Capeta no buffer do transporte parece ser uma forma ruim de antecipar uma continuação que certamente virá.) (Curiosamente, M´Benga e Scotty entendem muito de buffer de transporte) (O uso da filmagem de Beto Ortegas foi muito bom.) (Beto ter mais tempo de tela do que a sua irmã jamais teve em toda SNW é completamente absurdo.) (Pelia é completamente absurda.) (Ter três casais em um único grupo de descida é completamente absurdo.) (Pensar no tempo de tela que tais três casais vão tomar nos parcos cinco episódios restantes da temporada é um tanto deprimente.) (A "estupidez profissional do grupo de descida" vista no começo do episódio lembra muito aquela dos cientistas do filme Prometheus. Goldsman e cia. tem realmente uma fixação pela franquia Alien.) (Será que M'Benga está pensando no desaparecimento de sua filha ao final do episódio?)
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06 "The Sehlat Who Ate Its Tail": (I) A principal crítica aqui é a crítica direta a existência do próprio segmento, um relato (agora fixado canonicamente) do primeiro comando (em meio a uma grave crise) de Kirk... É completamente errado Pike ser convidado na sua série, Una ser convidada na sua série e Spock ser destaque na sua série para servir de escada para Kirk na cena chave do presente episódio... E Paul Wesley não ajuda a vender esse peixe... Não vemos engrenagens de raciocínio rodando acima da cabeça dele, vemos (por outro lado) sombras de vacuidade nos seus olhos, vemos alguém que projeta "velho" (para o contexto) e que aparentemente fez algum tipo de Mobral de Comando de Nave Estelar agora exercendo a função pela primeira vez...Ou seja, não vemos Kirk na presente realização (e mesmo uma realização deveras positiva do personagem teria dificuldade em defender a existência dessa hora de TV pelo já exposto)... (II) Por outro lado, a maior crítica "por dentro" tem a ver com a reviravolta do final: (i) O envio de tal nave geracional terrestre parece abalar o nosso entendimento do cânone de Star Trek do século XXI (parece até mesmo reescrevê-lo), (ii) essa nave passar desapercebida do conhecimento humano/federado por tanto tempo (e vice-versa) é difícil de engolir e (iii) o seu absolutamente inexplicável tamanho e poder. Não que o visual absurdamente over the top da nave agressora (que vamos chamar carinhosamente doravante de Snaggletooth como o mascote da banda MotorHead) ajude muito aos trabalhos... E obviamente o tom geral dos embates farofentos com Snaggletooth aliados aos "Telefones de Pelia" (sempre ela!) colide frontalmente com o final que busca a todo custo "Um grande momento Trekker" (TM). Que bagunça! ... Sem surpresas ainda assim se acumulam sobre tudo isso situações artificiais que procuram preservar a mencionada reviravolta até o último minuto e potencializar a narrativa do primeiro comando de Kirk, mas essas até parecem menos importantes frente as duas principais relacionadas que já ferem mortalmente o episódio... E sim, os tentáculos que pedimos no episódio passado chegaram com força... Esse Goldsman é um demônio!
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07 "What is Starfleet?" : Talvez abandonando completamente o conceito de documentário dentro do universo por apenas (e só se assim quisessem muito por não ser estritamente necessária) uma direção com técnicas documentais e contar propriamente a história da criatura senciente tornada arma para defender uma sociedade a beira do colapso frente a um esforço de guerra que vai muito mal, tivéssemos tido um episódio provavelmente não muito original em Jornada mas com certeza melhor do que esse e (pasmem) com mais possibilidades de dizer REALMENTE algo sobre a Frota Estelar (já que teríamos obviamente informações que nos permitiriam entender as ordens do Comando que via de regra não são escondidas da audiência em Star Trek)... Ficamos com um episódio não muito bem resolvido na execução do seu escolhido formato e com um formato que não ajuda a contação da mencionada história subjacente.
Começar o documentário lançando dúvidas sobre a Organização Frota Estelar e depois apresentar uma mudança de opinião vendo os atos dos oficiais é um caminho rotineiro e previsível e não carece da inserção de problemas pessoais do documentarista (mal resolvido com relação a ida da sua irmã para a Frota), que protagoniza um arco dramático tradicional que é captado e montado dentro do documentário, quebrando o encanto do formato. Seria fácil embutir tais coisas nas falas da piloto da Enterprise, sem sujeira formal... Aqui não acreditaram muito na própria escolha... Lastimável!
Algumas perguntas ainda sobre o formato: Existe uma audiência dentro do universo ficcional para esse filme? Se para a nossa audiência a premissa é uma falácia lógica, que dirá para a população federada (ao menos no seu núcleo populacional)... Quando "caiu" no universo a confidencialidade do documentário? Quando ele "passou" dentro do universo? Por que não aproveitar os materiais "filmados" em outros episódios da terceira temporada, especialmente a morte do alferes enfermeiro, literalmente nas barbas de Beto? (Assim como não incluíram vários pontos óbvios de continuidade do Kirk da TOS no episódio passado) ( Estranha essa opção por sub continuidade em 2025 com os acontecimentos literalmente batendo na cara basicamente) (E por que não pegar "no pé" dos outros personagens além de M'Benga?)... O que aconteceria com Beto se ele estivesse filmando em meio a crise da Seção31 da segunda temporada de Discovery? Os poderes criativos da Terceira Era estão interessados em perguntas como essa última?
(Ainda existe crédito de vaidade no século XXIII e justo para Umberto Ortegas. Oh Boy!)
(Não que achemos que Beto devesse existir em primeiro lugar em uma série já tão cheia de personagens e com apenas dez episódios por temporada. E como a narração dele aqui é ruim... E a sua irmã continua uma personagem esquecida pela produção, no melhor estilo Travis MayWeather.)
(A coisa do emparelhamento do Beto com a Uhura é algo desnecessário para a presente história... Mataram a amiga da Uhura fora de tela mas esqueceram o mencionado enfermeiro vítima da entidade Vezda... Mais sub continuidade.)
(E como esse emparelhamento Beto & Uhura domina o episódio... Inclusive a Uhura tomar a frente do Spock em uma conexão telepática com a criatura é fruto disso.)
(Onde será que estavam todas essas câmeras de CCTV em inúmeros episódios anteriores da franquia que precisavam da sua não existência para funcionar nos seus temos?)
(Como será que eles fazem com tantas câmeras de CCTV quando tem que recorrer a alguma "diplomacia cowboy"? O que será que fizeram no episódio 3X03 por exemplo?)
(Como será que eles fazem com tantas câmeras de CCTV quando tem que recorrer a alguma "diplomacia cowboy"? O que será que fizeram no episódio 3X03 por exemplo?)
(Por que o codinome de M'Benga não é confidencial e as missões dele são listadas nominalmente porém com específicos classificados?)
(De todo modo, o melhor uso de continuidade se dá com o médico chefe da Enterprise.)
(E Spock X Laan está progredindo. Infelizmente!)
(Pelia sumiu, graças a Deus! E Batel ainda não virou Gorn.)
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08 "Four-and-a-Half Vulcans": Um dos piores episódios de Star Trek em muito tempo... Por motivos infinitamente arbitrários (que venceriam quase qualquer olimpíada de arbitrariedade de roteirização por falar nisso), Pike, Uhura, Chapel e Laan se tornam Vulcanos Plenos Geneticamente (usando o soro do episódio Charades da segunda temporada de SNW) para uma missão com Spock, o "meio" Vulcano do título (Acharam ridículo o título? Lembraram de Tuvix de Voyager? Aguardem...). A missão corre bem mas o soro não os retorna a forma humana como previsto e eles permanecem transformados em seus postos a bordo da Enterprise (agora rumando para uma prometida folga num planeta paradisíaco enquanto a Chapel Vulcana trabalha para modificar o tal injetável)... Mágica com DNA (*) não descreve bem o que ocorre aqui, parece mais alguma espécie de transformação bestial em Vulcanos Plenos e completamente lógicos de imediato (!?), portando-se como usinas de estereotipias e de constrangimentos (e não particularmente bem atuados.) (Imaginem um lobisomem recém transformado, maquiado e com cabelo e afins frutos de algum salão de beleza... E isso é só o começo da coisa) . Eventualmente o soro é aperfeiçoado mas o quarteto se recusa a usá-lo pelo (vejam só) auto avaliado ganho de eficiência oferecido pela sua nova condição...
O mote tradicional da série de fazer humor com a vida amorosa de Spock aqui se generaliza em tentar arrancar risadas a todo custo, abusando de todos os Vulcanos (e afins) disponíveis... Pike Vulcano é um arrogante terminal em seu estilo de comando, demandando mudanças radicais e incompreensíveis em todos os aspectos das vidas dos seus comandados (e sem aceitar ponderações), enquanto casualmente comenta sobre o cheiro de sua companheira ainda em tratamento "quimioterápico" (um dos momentos mais baixos do episódio), Chapel Vulcana é uma workaholic autodestrutiva (que simplesmente "encerra todos os seus relacionamentos pessoais", inclusive com o seu próprio sono), Uhura Vulcana literalmente usa um elo mental para fazer uma lavagem cerebral em Beto Ortegas (não que ele não merecesse algo assim) e finalmente Laan Vulcana (ou seria Laan Romulana?) apenas planeja iniciar uma guerra... Apenas. Nada disso é engraçado: com uma trilha sonora grosseiramente intrusiva (e irritantemente "engraçadinha") colidindo com soap opera datada colidindo com humor do estilo "vergonha alheia" no nível 11... Não existe conflito de personalidade Humana X Vulcana em cada um e a Vulcana dessas não é informada pela respectiva Humana, dando a impressão de que a seringa de Chapel simplesmente continha alguma espécie de "encosto" em múltiplos sabores.
Eis que surge o ex de Una (um misto de Vulcano, Hobbit e fã de Star Trek, não particularmente bem atuado), um especialista em Katra (e não estamos brincando quanto a isso) que vai ajudar o quarteto a se reconectar com as suas essências (não que isso faça muito sentido)... Fora de tela, três se arrependem e tomam o soro, falta Laan. Spock acessa de alguma forma o "Espaço astral do Katra de Laan" (onde ela lá habita em forma humana), onde lutam e (para surpresa de zero espectador) dançam o tango e daí ela também volta ao normal. Provocando alivio! É claro que existe alguma coleta de lixo até o fim do episódio mas é algo que não limpa a pilha de esterco de Targ já apresentada.
(Una e o seu ex de nome Doug tem química sexual infinita com mudanças de personalidade quando na presença um do outro. E tudo se passa como se fosse um fã saindo para comer a UNA ao fim do episódio. E aliás ela nunca esteve tão "gatinha" antes na atração. Com roupa de loja e tudo mais. É ver para crer.)
(Existe uma ABISMAL cena pós créditos onde Spock explica a Doug sobe os humanos. Una não poderia ter explicado isso eras atrás?)
(Batel vai virar chefe do JAG Federado (tomando o lugar do seu ex chefe vulcano). Isso quer dizer que não teremos "Gorn Pedrita" vindo pelo lado da Batel? )
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09 "Terrarium": A parte a bordo das naves é deveras placentária, mais fruto de necessidade de fechamento narrativo do que de inspiração (e fica o pensamento de que as atitudes de Uhura aqui não deveriam passar em branco sem sequer um tapinha na mão, especialmente considerando a comoção/atitude disciplinar contra a própria Ortegas alguns meros episódios atrás.)... A parte na lua é meio que uma história que existe desde ANTES DO GÊNERO SCIFI mas é apresentada aqui apropriadamente com um filtro de Star Trek (e para falar a verdade verdadeira não é novidade sequer em Star Trek). É de se supor então que a apreciação deste segmento dependa muito de como a sua execução envolva a audiência, ou não. Esta Castanha diz que ocorreram falhas: Ortegas deveria ter falado MUITO menos (Fora que a personagem já é meio irritante!) e deveria ter sido enfatizado o aspecto cinemático no ambiente da lua, por exemplo... O grau em aberto de manufatura de toda a situação (indicado desde o título) define o que levamos intelectualmente do episódio? Não necessariamente. O importante de fato é o que ORTEGAS tira dele (levando em conta a fração de apagamento das suas memórias), ou seja, veremos definitivamente sobre isso nos próximos episódios... Eles da produção estão acenando com um reset em alguma capacidade para o arco de história dos Gorns em SNW? Isso, mesmo parcialmente, seria constrangedoramente trágico... (E a presença explícita dos Metrons parece enfraquecer a apreciação emocional do segmento.) ... Já teve congelamento do feixe de transporte antes na franquia? Não. Mas achamos uma escolha interessante para prontamente estabelecer o contexto da entrada dos Metrons em cena.
(Obviamente Pike ficaria até o último possível e imaginável momento por Ortegas, conforme a faceta definidora desta versão do personagem. Pensando nesses termos todo o arco da Uhura aqui fica ainda mais estranho... Além disso a capitania de Pike fica cada vez menos interessante. Esse episódio é só mais um capítulo dessa já tão triste saga.)
(Realizar uma perigosa missão científica na iminência de uma já combinada entrega urgente de vacinas não é característica de um roteiro claro e bem organizado.)
(O equipamento, especialmente de segurança, disponível para Ortegas, parece bem arbitrário. Fora as capacidades arbitrárias do tricorder e dos sempre transientes específicos do tradutor universal... Dito isso, as invencionices da personagem até que são OK!)
(A morte da Gorn era mais do que esperada no final e é tematicamente apropriada, além da própria personagem antecipar o seu não retorno para os seus... Talvez a logística da cena é que não seja das melhores. Ainda que tematicamente seja OK.)
(E sim, com MÍNIMAS mudanças poderia ser um episódio de uma série antológica.. Por falar nisso, temos uma variante sombria dessa mesma história em Quality of Mercy, o episódio 01X13 da versão canadense de The Outer Limits dos anos de 1990. Lembramos que esse episódio foi o nosso primeiro contato com o trabalho da atriz Nicole De Boer que eventualmente participaria da sétima e última temporada de DS9 como Ezri Dax.)
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10 "New Life and New Civilizations":
"O Meta Comentário que nem Sherlock Holmes Percebeu" : O pequeno review que se segue tenta explicar o episódio nos seus termos mas talvez ele simplesmente não seja assim explicável. Fica a nítida impressão de que ocorreu alguma ordem executiva do estúdio (com os roteiros já aprovados e com a terceira temporada já em PREP) dizendo FRONTALMENTE a eles da produção para "limpar a mesa" e/ou "que estava na hora de algo diferente". E é isso que deixa o gosto de "bagunça" e de "fim de série" na boca ao seu final...
"Dois Binários Entrelaçados" : A amizade entre Spock e Kirk é um dos mais memoráveis e amados elementos de toda a franquia e algo que o episódio parece querer nos convencer que tomou um definitivo impulso com um elo mental deveras gratuito aqui. Gratuito pois uma AI teria pilotado com precisão as duas naves e (o melhor de tudo) sem os visuais ridículos (não que as estimativas energéticas usadas pareçam muito corretas em primeiro lugar) (e não que a radiação dos feixes não devesse ter vaporizado todos os irresponsivos fieis naquele templo e além naquele planeta aparentemente feito via AI) ... E quantos episódios da TOS esse elo "potencialmente destruiu" com o futuro capitão da Enterprise agora partilhando da mente do seu futuro primeiro oficial?
(E como o episódio 3X05 pode funcionar nos seus termos se uma única entidade Vezda consegue gerar tanta energia? E por qual motivo o Vezda não simplesmente levou o M'Benga da Enterprise para tal planeta e dali direto para Vadia IX?)
"E de alguma maneira Ray é neta de um (!?) Revivido Palpatine (e também é uma SkyWalker)..." : O Vezda conseguir ir arbitrariamente da Enterprise para o planeta dos seus adoradores e dai ter que esperar arbitrariamente pela Enterprise lá para só então ir para Vadia IX é demente (As tais "Linhas Ley Galácticas" são introduzidas e não explicadas... Nem arbitrariamente... E isso num universo ficcional já saturado com os "motores de esporos" da vida.), mas isso não é o pior... De alguma maneira o tratamento completamente arbitrário de Batel a transformou na carcereira hiperdimensional dos Vezdas. Por quê? Perguntem para o J.J..
(E sim tudo que acontece no Planeta do Adoradores é meio esquisito/irresponsivo/indiferente e o episódio não faz o MENOR esforço com alguma "coleta de lixo" por lá ao seu final. Nem como Pike para lá voltou.)
(E de alguma forma Pelia consegue transformar cada cena em que ela está presente em um Revival de Golden Girls e ao mesmo tempo ser uma ex-companheira de alguma iteração do Doctor Who... Ou algo assim.)
"A Cozinha Interior" : Inner Light é um dos episódios mais amados de TNG e de toda a franquia ao fazer colidir lindamente dentro do seu protagonista: a estrada escolhida de Oficial da Frota Estelar com os caminhos não tomados de Arqueólogo e de Pai de Família. Essa indescritível experiência que agora existe somente dentro dele encontra tradução exterior numa singela e bela melodia de flauta tocada pelo próprio... Aqui temos Batel conjurando e vivendo toda uma vida com Pike e dai (para todos os fins práticos humanos) morrendo para cumprir a sua missão de carcereira permanente do mal primordial da galáxia... É chocante a falta de protagonismo de Pike (quase um carona em sua própria série ele começa o episódio cozinhando e vai para a realidade alternativa vivida cozinhando e ganha até um avental de presente) (e serve basicamente de suporte emocional para uma personagem recorrente) e o gigantesco trauma que ele acumula aqui (viver a vida com uma filha parece particularmente cruel!). Ainda desnorteado ele mal consegue ordenar que a nave saia de órbita (Para uma missão de cinco anos conforme dizem... Será a de Kirk?).
(Em tempo #01: A proximidade com Inner Light foi confirmada pelos próprios showrunners... Esta Castanha também se lembrou dos longos "episódios interiores" dos protagonistas de animes - Batel no caso - em momentos críticos, por exemplo em meio a uma luta... Um comentarista mencionou os "Flash-Sideways" da série LOST, algo muito bem observado.)
(Em tempo #02: Nada de Pike cuidando de uma Batel "com câncer" e nem de uma Batel cuidando de um "Pike inválido", apesar de Pike em um certo momento na vida vivida dos dois mencionar essa possibilidade.)
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