quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

MEUS COANIVERSARIANTES (2025)

 Feliz aniversário para vocês, meus companheiros de Data (30 DE JANEIRO)...

PHIL COLLINS

JIRO DAN

GENE HACKMAN

CHRISTIAN BALE

Quem sabe, num improvável  crossover, o Lex Luthor ficaria tão incomodado com o Ultraman (Jack) quanto com o Superman e o Batman observaria de longe sempre se preparando para o pior...

"E o Phil?"

Bem, ele poderia conjurar a formação clássica do Genesis no seu auge para executar a música de tal encontro...

"Mas, Castanha, se eles tocassem Supers Ready... A seção final..."

Sim, não haveria então mais necessidade de luta e Jack voltaria para a sua casa na Terra da Luz (na Nebulosa M78), Luthor seria incapaz de compor algo tão sublime, ficaria em crise terminal tentando arrancar fios de cabelo inexistentes e seria internado no Arkham Asylum sob os cuidados de uma certa doutora Harleen Frances Quinzel (PHD).

"E o Batman?"

Mesmo com chuva e na escuridão da noite veríamos a milhas de distância UMA lágrima solitária do Cavaleiro das Trevas quando o Peter Gabriel cantasse esta estrofe:

'...Can't you feel our souls ignite?
Shedding ever-changing colours
In the darkness of the fading night
Like the river joins the ocean
As the germ in a seed grows
We have finally been freed to get back home...'

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

SEVERANCE S2 (2025)

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S2.E01 ∙ Hello, Ms. Cobel [***]
S2.E02 ∙ Goodbye, Mrs. Selvig [***1/2]
S2.E03 ∙ Who Is Alive? [***1/2]
S2.E04 ∙ Woe's Hollow [****]
S2.E05 ∙ Trojan's Horse [***1/2]
S2.E06 ∙ Attila []

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SEVERANCE S1 (2022)

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S1.E01 ∙ Good News About Hell [***]
S1.E02 ∙ Half Loop [***]
S1.E03 ∙ In Perpetuity [**1/2]
S1.E04 ∙ The You You Are [***]
S1.E05 ∙ The Grim Barbarity of Optics and Design [**1/2]
S1.E06 ∙ Hide and Seek [***]
S1.E07 ∙ Defiant Jazz [***1/2]
S1.E08 ∙ What's for Dinner? [***1/2]
S1.E09 ∙ The We We Are [****]

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

CONCLAVE (2024) : TORRONES?(S/N)


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Trama básica: Morre o Papa e Ralph Fiennes é uma espécie de Cardeal Mor (e grande amigo do falecido) que tem a função de liderar e organizar o Colegiado de todos os Cardeais para escolher o próximo Pontífice, no contexto do titular Conclave. O filme se divide entre a seriedade da tradição milenar (a forma) X a frivolidade que privilegia o entretenimento (o conteúdo real).

ISABELLA ROSSELLINI EM CONCLAVE

Em termos de forma a direção e a montagem investem ao limite no detalhismo do ritual católico e a direção de arte (em particular) é fora de série. Ou seja: os principais aspectos técnicos não desapontam (e exibem coerência com o procedimento sendo retratado, reforçando o natural interesse por ele)... As atuações são competentes de: Fiennes (que apresenta muita força exterior para sustentar o Conclave ao mesmo tempo que represa interiormente crises de fé e de ofício), Tucci (vivendo uma versão cardinal de um escorregadio Democrata Americano), Lithgow (que curiosamente parece preservar a ambiguidade em todos os momentos) , Castellitto (que só falta devorar o cenário) , Msamati (outro que projeta impressões contraditórias) , Diehz (cuja apresentação naturalística aqui beira o "não ator" como poderíamos esperar da sua história) e Rossellini (com uma presença muito forte em um tempo mínimo de tela: discutivelmente a MVP aqui).

Por outro lado, o conteúdo se assemelha mais ao de um melodrama de fio desencapado (MFD). Os personagens são arquetípicos e as discussões são relativamente rasas, de modo geral se resumindo a intrigas políticas rasteiras dentro do grupo de votantes e potenciais candidatos que se apresentam como líderes orgânicos das votações iniciais. Olhando para os principais Cardeais candidatos: Tucci vive um liberal progressista (próximo ao personagem de Fiennes), Lithgow um conservador, Castellitto um reacionário italiano (algo deveras significativo), Msamati como um falso exemplo de inclusão (uma "inclusão regressiva" por assim dizer) e Diehz retrata o mais humilde, sofrido e desinteressado pelo poder dentre eles (e óbvio alvo da flecha do melodrama)... De modo que a vitória do Cardeal de Diehz é mais do que óbvia seguindo a formula melodramática (nessa altura, uma vitória do personagem de Fiennes talvez fosse uma real reviravolta e um fechamento mais elegante para a história)

Assim ficamos com uma figura de um Finado Papa que habilmente manipulou a todos além do túmulo. O seu maior amigo liderou os trabalhos, os seus adversários ideológicos foram retirados de cena via suas ações cirúrgicas em vida e o seu escolhido/escondido se tornou o novo Papa.

Existe uma reviravolta pós resolução de terceiro ato onde o novo Papa Mexicano é revelado como intersexo tendo útero e ovários... Esta Castanha ficou coçando a cabeça nesse ponto.
 
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Sim ou Não? Não. Foi um bom filme. Mas o final nos causa dúvida se desejamos revisita-lo em um futuro próximo ou não. Também não temos muito interesse na carreira do diretor Edward Berger ate o momento.

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A série TORRONES?(S/N) mostra Luiz Castanheira decidindo se vai agregar um novo filme (que já passou pelo crivo de relevância popular e/ou crítica) a sua exclusiva coleção de Torrones De-li-ci-o-sos!

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PRÊMIO IFEELYOUNG2024

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Luiz Castanheira premia anualmente os filmes e/ou episódios de seriados de ficção especulativa que "...dialogam diretamente com o seu EU de 7 anos"... O nome do prêmio se refere a uma fala do personagem James T. Kirk do filme The Wrath of Khan de 1982.

Os três finalistas de 2024 são: X-MEN97 S1 (Episódio: 01x05 "Remember It") ,  DANDADAN S1 (Episódio: 01x07 "To a Kinder World") , "NOSFERATU 2024".

"NOSFERATU 2024"

DANDADAN S1 (Episódio: 01x07 "To a Kinder World")
 
X-MEN97 S1 (Episódio: 01x05 "Remember It")
 
Os vencedores de 2024 serão anunciados até o último dia de fevereiro de 2025.

O vencedor do prêmio em 2023 foi o filme: "GODZILLA MINUS ONE 2023".

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

EMILIA PEREZ (2024) : TORRONES?(S/N)

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Trama básica: Manitos, um traficante (mexicano) violentíssimo contrata uma advogada (mexicana) terminalmente frustrada com o seu ofício para conseguir: (i) simular a sua morte (ii) realizar uma operação de afirmação de gênero feminino (além de obter toda uma nova existência civil, tornando-se assim a titular protagonista) (iii) acomodar (a parte) sua esposa (mexicana criada na América) e o seu casal de filhos na Suíça (todos três também com nova existência civil). [Fora toda a reestruturação além pátrias da fortuna dos envolvidos.]
 
EMILIA PEREZ

Sim, existe potencial aqui. Mas muito pouco é desenvolvido a contento. Explicamos: Apesar da entrada tardia da Netflix na história dessa produção, o longa parece muito um fruto da IA com TDAH da produtora. O filme se move rapidamente por inúmeras subtramas (e até mesmo gêneros) para prender a atenção do espectador de maneira superficial, tocando rasamente nos seus temas potenciais (e de uma forma não muito competente pelo diretor). Uma verdadeira lástima quando reexaminamos a promissora premissa acima.

Outro aspecto que REALMENTE nos pegou de surpresa: o filme é um musical! Ele aposta em números musicais que se apresentam meio sem aviso, com uma estética um tanto quanto de videoclipe ruim, com muitas partes sussurradas (!) ou meramente enunciadas (!?). Essa abordagem (não muito inspirada e um tanto desleixada) não tem consistência e o resultado é deveras constrangedor. E, quando seus números musicais não funcionam, a apresentação dramática tende no limite a uma desconjuntada e inexplicavelmente afetada máquina de exposição.

(Em particular, o número musical pré transição parece debochar da própria transição.)

Outra problema sério é como o filme apresenta o México e os Mexicanos de maneira exótica e estereotipada como se saídos de uma série ruim da Netflix. O que é uma GIGANTESCA ironia aqui. 
 
[O filme é Francês em pátria e direção, com atrizes americanas, distribuído pela Netflix,  falado em espanhol e retrata o México "cenograficamente" ... Recomendamos que o leitor leia sobre o caso análogo do filme Orfeu Negro .]

Saldana é a advogada e é o braço que move a trama (e não nos impressiona muito além disso). Gomez vive a esposa e quanto menos falarmos dela melhor (seu espanhol é surreal e o texto do longa parece ter nascido em uma outra língua). Gascon interpreta o Manitos e a titular Emília Perez, sendo (ao menos em tese) o centro de interesse emocional do longa. Porém (como tudo aqui), ela é prejudicada pela falta de foco e de profundidade (e não deveria ter tentado cantar).

O roteiro impede um óbvio diálogo entre a Emília e a Esposa (AQUELE MESMO QUE VOCÊ DEVE ESTAR PENSANDO!) que evitaria facilmente a (TOTALMENTE ARTIFICIAL!) tragédia final (a Esposa simplesmente não reconhecer Emília também é difícil de engolir)... Emília assim morta é literalmente santificada em um desfile fúnebre (uma atitude narrativa que parece rir de qualquer esboço de arco redentório que posso estar aqui presente)... As partes não falam entre si enfraquecendo o todo do filme.

(Abundam boatos de uso de ADR turbinado por IA nos números musicais e talvez nos diálogos em geral... Bem os números musicais são fracos com ou sem essa ajuda... Mas, de fato, inúmeros segmentos de diálogos parecem processados eletronicamente... O som desse filme é mesmo um pouco "estranho"...)

(Uma outra informação que passou por aqui foi de que esse tal "software" estaria sendo usado faz pelo menos 18 meses na indústria... Qual será o resultado disso tudo se verdade for? ... Polemizar, desclassificar ou esconder cinicamente?)

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Sim ou Não? Não. Definitivamente não!

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A série TORRONES?(S/N) mostra Luiz Castanheira decidindo se vai agregar um novo filme (que já passou pelo crivo de relevância popular e/ou crítica) a sua exclusiva coleção de Torrones De-li-ci-o-sos!

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OSCAR PRINCIPAL EM LÍNGUA NÃO INGLESA?

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Com a indicação de I'm Still Here surge a pergunta: que outros filmes dominantemente em língua não inglesa também já foram indicados ao Oscar Principal?

I'm Still Here

Eis a listagem atualizada (notando que existem outros indicados, inclusive no presente Oscar, com uma mistura de línguas porém com o inglês ainda dominante):

1938 Grand Illusion
1969 Z
1972 The Emigrants
1973 Cries & Whispers
1995 The Postman
1998 Life is Beautiful

Cries & Whispers
 
2000 Crouching Tiger, Hidden Dragon
2006 Babel
2006 Letters from Iwo Jima
2012 Amour
2018 Roma
2019 Parasite {ÚNICO VENCEDOR ATÉ AGORA}
2020 Minari
2021 Drive my Car
2022 All Quiet on the Western Front
2023 Anatomy of a Fall
2023 Past Lives
2023 The Zone of Interest
2024 Emilia Pérez
2024 I'm Still Here

Crouching Tiger, Hidden Dragon

Parasite

The Zone of Interest
 
Notem que o número desses filmes indicados cresce muito (no século XXI) com a extensão do Oscar Principal para até 10 indicados (referência: 2009) e a grande expansão do número de membros (votantes) da Academia.

Conclusão: O longa de Salles e cia. realiza um feito presentemente ainda não tão comum (e historicamente raro)... A primeira indicação Brasilis na categoria principal do Oscar. Bravo!

(Entretanto a indicação de atuação em língua não inglesa é historicamente muito mais comum comparativamente, não apenas em tempos recentes... Incluindo múltiplas vitórias... Existem vitórias até em linguagens de sinais.)

É a segunda indicação nacional para Atriz e a quinta indicação para Filme Internacional... O Brasil nunca venceu um Oscar mas outros brasileiros já foram indicados e mesmo levaram a estatueta para casa... Fora as coproduções com outros países.
 
Um caso muito curioso é o de Orfeu Negro de 1959, um filme Francês de Marcel Camus, em Português com atores brasileiros e rodado no Rio de Janeiro. O filme é baseado na obra de Vinícius de Moraes e conta ainda com música de Jobim e Bonfá. O filme é muito bem listado até hoje e na época venceu Cannes e o Oscar de Filme Internacional... Entretanto ele também é acusado desde então de retratar a realidade brasileira como uma fantasia exótica, repleta de estereótipos de toda espécie...

Black Orpheus

Veja também o caso Emília Perez .

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QUEM VAI GANHAR O OSCAR PRINCIPAL DE 2025?

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Primeiro relacionamos os 10 filmes indicados na categoria Principal... Depois adicionamos (reforçando) dentre esses os (5) que foram indicados também a Direção e dentre esses últimos  adicionamos (reforçando) os (3) que foram indicados também a Montagem... Depois adicionamos (reforçando) as indicações de atuação aos já adicionados por Direção... Cada indicação, como tabulado acima, vale um ponto, exceto Montagem que vale dois pontos na nossa contagem. Observem:

Anora + DIREÇÃO + MONTAGEM + ATRIZ + ATORC

The Brutalist + DIREÇÃO + MONTAGEM + ATOR + ATORC + ATRIZC

A Complete Unknown + DIREÇÃO + ATOR + ATORC + ATRIZC

Conclave {}

Dune: Part Two {}

Emilia Pérez + DIREÇÃO + MONTAGEM + ATRIZ + ATRIZC

I’m Still Here {}

Nickel Boys {}

The Substance + DIREÇÃO + ATRIZ

Wicked {}

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Então ficamos com a seguinte aposta:

#01 The Brutalist [7 pontos]

#02 Anora [6 pontos]
#02 Emilia Pérez [6 pontos]

#03 A Complete Unknown [5 pontos]

#04 The Substance [3 pontos]


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(EDITADO 09/02/2025: A campanha de Emilia Pérez foi para o toilette... Anora ganhou força recentemente com vitórias seguidas no CCA , DGA e principalmente no PGA... Se Anora vencer o SAG dificilmente perderá o OSCAR... Vamos aguardar!)
 
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ANORA

THE BRUTALIST

A COMPLETE UNKNOWN

THE SUBSTANCE

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

STAR TREK: SECTION31 (2025)

Expectativa: LIXO!

Realidade: Algo que contém uma nave de lixo e que transcende (ATÉ ESPIRITUALMENTE) A MINHA PIOR EXPECTATIVA!!!
 
MICHELLE YEOH
 
Spoilers Free #01: Talvez o mais justo resumo (sem spoilers!) seja a velha máxima do projeto que foi "desenvolvido" e "transformado" e "reescrito" por tanto tempo que nada de relevância artística lhe restou. Particularmente risível é o tom caótico da produção (e daí a total falta de controle sobre o processo de imersão do espectador) que mistura extremo sadismo com tentativas de humor infantil, algo que aqui reafirmos: TENTATIVAS ALÉM DO TÍPICO HUMOR FAMILIAR E/OU HUMOR DOS 4 QUADRANTES!!!

Spoilers Free #02: Outra coisa é como notamos INTENCIONALMENTE escondidos os elementos tradicionais de Star Trek como se fosse uma tentativa de apartar este filme do cânone oficial. De escondê-lo até.

Spoilers Free #03: Para os não iniciados, o filme é bem genérico e auto-contido. MY trabalha em dois universos aqui, já tendo trabalhado em infinitos no seu filme ganhador do Oscar (alguns desavisados podem até achar que é alguma espécie de marca registrada) e o filme está repleto de letreiros que ajudam na orientação do espectador (e que o dividem em três nomeados segmentos).

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SPOILERS TOTAIS A PARTIR DESTE PONTO!!!

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Seguem abaixo as anotações feitas em tempo real sobre o filme... O instante no filme em que cada avaliação parcial e cumulativa foi feita consta a esquerda de cada comentário.

10:20 => Os créditos da Paramount+ já soam bregas e sem imaginação... Até aqui (em flashbacks do Universo do Espelho) é um genérico mais violento da linha Jogos Vorazes (e uma introdução de um interesse romântico trágico para a Imperatriz no Universo do Espelho: SAN) (tem até uma frase assinatura para os dois... É ver para crer!)... Parece existir uma vibe meio racista contra asiáticos neste filme (no mínimo a óptica política é desastrosa!)... A missão fornecida ao time ALFA da S31 (vejam só: pelo Controle!) é bem no estilo M:I (o presente clichê dos vídeos documentais saídos de episódios é bem engraçado)... Eles precisam recrutar a Imperatriz para ajudar em uma ameaça de escopo universal (ela se encontra em uma espécie de estação posando como uma "madame" ou "chefa local" ou algo assim).

18:28 => Nessa estação... Trilha sonora sofrível e (novamente) bem brega... Olatunde em sua pior forma, totalmente perdido... (Zooms agulhados imperam sem trégua, por exemplo) O cara de Silo está perdido aqui? (Common é você?) ... Alien Botafogo atualizado? ... MY já começou a canastrar comendo globos oculares (sério que fez isso e determina a contínua canastrice de todo o elenco) ... Quanta breguice... (CONTRA) Apresentação dos personagens com voice overs e stills, óbvio clichê de filmes de missão e aqui elevado a categoria de tortura, a Imperatriz aponta: um Camaleóide de nome Quasi , uma Deltana abertamente manipuladora de nome Melle , um cara com UMA INFINITAMENTE RIDÍCULA roupa mecânica de Centurion (daquele desenho da HB) de nome Zeph , um Vulcano Sátiro (com sequelas de Pon Farr aparentemente e gargalhando loucamente) e uma humana (segundo a Imperatriz) com um pau entrando pelo ** e saindo pela boca (Santa pornochanchada Batman!)... O tal "Common" pergunta:  "Vamos Philipa, uma última missãozinha para você se livrar do seu contratinho com a Paramount+..." ... Então ela aceita a proposta da S31 para a surpresa de ninguém.

30:07 => Como o "Traje de Zeph" parece barato assim como toda essa produção... O Zeph é alguma espécie de "TRANS", um cara que se identifica como máquina? WTF!? ... O Vulcano é sobra de um filme do MIB? ... O Vulcano é de fato (vejam só) um androide pilotado por uma nano-criatura de nome Fuzz (respirem que tem mais!) ... A Deltana seduziu o nano-alguma-coisa, isso é algum comentário social? ... A tal garota do tal pau é a Rachel Garrett por falar nisso... O Camaleóide parece um cruzamento do Tracy Morgan com o Neil De Grasse Tyson (que reconhecemos da série Veep)... E tinha um plano B sem a Imperatriz que eles explicam também... E não estou mentindo quanto a isso... A cápsula do nano-cara sai voando também... WTF!? Já falei que o tom dessa desgraça é completamente descontrolado (típico de um roteiro que foi reescrito até a morte... Literalmente!)? ... Lembram o cara de Silo? É fake também! Na realidade ele é um tal de Alok e é o líder de missão da S31... Eles vão tentar roubar o MacGuffin Destruidor Total (MDT para encurtar) de um alien ridículo que visita a estação e carrega o MDT a tiracolo (!?)... Eis que a Imperatriz aplica (uma tentativamente cool) tecnologia de faseamento em que ela fica em fase com o MDT e o combo fora de fase com o resto do universo... Eis que aparece o Black Noir de The Boys com a mesma tecnologia de faseamento (E sim eu senti falta de salamandras e de jogos de amarelinha nesse momento)  (E pensando bem será o Fuzz um riff na ideia de Spocks Brain?)  ... Imperatriz e Black Noir caem na porrada faseados pela posse do MDT em algo tentativamente cool... Só que não! ... E agora eis que surge a principal pergunta até aqui: Andorianos não tem pênis? ... Pensando bem essas lutas com faseamento parecem uma tentativa de emular as lutas corpo a corpo de DUNA (de uma forma bem estúpida por falar nisso)... A Deltana virou purpurina literalmente frente ao feiser do Black Noir Faseador. As reações dos demais atores são amadoras frente a essa morte... Olatunde é um demônio!

50:00 => Vão ligando/desligando os faseadores enquanto a luta se desenvolve, procurando o cool e consistentemente achando outra coisa... Olatunde começou a girar o negócio... WTF!? ... Não existem teletransportes nesse universo para pegar o MDT? ... A black box estava dentro da silver box. O black noir fugiu com a blackbox... FlashBack Infernal do Universo do Espelho para explicar a BlackBox... Esse holograma de dragão como vestuário da Imperatriz é inacreditável (lembrando o velho mantra: "produtor nunca deve ouvir ator")... Bem, para quem ainda tinha alguma dúvida: A Imperatriz É Eeeeevvviilll!!! ... Ela criou a arma do juízo final para acabar com todos os juízos finais (o MDT que tem o tamanho de um aquário pequeno)... E o Alok abre o coração para ela e diz que é um black-super-soldier estilo Capitão América do século XX... Digo, ele é um Black-Augmented estilo Khan do século XX ... [As referências aos Guardiões da Galáxia são constrangedoras. Um verdadeiro martírio!]  [Deu saudade de Farscape que é bem melhor!]  [A cartada do roteiro do infiltrado no grupo chegou a roubar as minhas forças. Juro!]

01:08:27 => O tal traíra ainda desconhecido explodiu com a nave deles e o transmissor principal de superfície e eles estão ilhados num planeta ermo... (limitados valores de produção e a falta de imaginação de Olatunde beiram o ofensivo nesse tal planeta) ... Zeph é o traíra? Zeph morreu! WTF!? Garrett o matou? Zeph se matou? JESUS, o nano-cara matou o Zeph controlando a parte mecânica de Zeph enquanto o seu corpo Vulcano estava em piloto automático! WTF!? ... Yup! Corrida de vagões com o nano-cara + o seu corpo vulcano + o corpo do agora defunto Zeph brigando com os demais exceto Garrett... Garrett antes disso se libertando das algemas resume a tosquice de todo o filme... O Camaleóide salvou o black khan virando uma teia de aranha (ou algo assim)... É ver para crer... A imperatriz continua brigando com todo mundo que sobrou sobre o vagão e para surpresa de ZERO PESSOA, o vilão no final das contas era o amigo dela do universo do espelho: SAN... San tem uma nave e salva o vulcano , o Fuzz e o MDT, deixando a Imperatriz no planeta... Os Terranos vão detonar o MDT e invadir por uma convergência de tempestades iônicas (ou algo assim)... Tem até cronometro!

1:28:16 => Eis que Alok tem um dispositivo  para reativar a nave lixeira local (e não estou brincando quanto a isso!)... Poderia ter feito como em um tokusatso (quero dizer a Imperatriz chutando o tal dispositivo no seu slot para funcionar e clamando em bom sotaque do Japão): "O´Brien Kick!"... Caminhão de lixo? De fato, me lembrou daquele sonhado reboot da velha série "Quark" do qual eu sempre falo (risos)... O interior da nave de San me lembrou de Farscape (!) de algum modo (no seu interior vemos a Imperatriz e Alok brigando com San e o Vulcano em automático enquanto Fuzz sai em sua navezinha para atacar a nave lixeira com Garrett e Quasi)... Os desenhos das naves são tão absurdos que parece que vemos uma batalha entre abstrações... Sabia que faltavam as labaredas de Olatunde que agora abundam (risos)... (Pensando bem tinham labaredas aleatórias no planeta ermo também) (risos) ... Hora de jogar as armas no chão e cair na porrada (Mirror Universe Style!)... O MDT fala! A Desgraça FALA! WTF!? ... Garret tenta fazer arma com lixo, mais especificamente com uma boneca que fala no vácuo do espaço e tem uma fonte de energia radioativa... McGyver teria orgulho.... A boneca no meio do entulho liberado por Quasi acerta em cheio o alvo (a navezinha do Fuzz)... San morre e o nosso universo é salvo (o do Espelho eu tenho as minhas dúvidas!) (ÚLTIMA FORMA: Parece que o MDT de alguma forma explodiu e selou a passagem ENTRE os universos, mesmo sendo essa um fenômeno periódico)... Eles (da produção) deveriam ser fuzilados por usar a fanfarra de Courage para marcar o clímax dessa montanha de esterco fedido...

(EDITADO: Revendo o episódio entre um ronco e outro... Surgiram mais dúvidas... Como San sabia que a Imperatriz não havia morrido na primeira temporada de Discovery e em quais coordenadas UNIVERSOXTEMPOXESPAÇO ela estaria? Como ele conseguiu rastreá-la em meio as peripécias do Red Angel + Controle + Salto para o século 32 + Guardião da Eternidade (!!!!!) + Vinda para o início do século 24? ETC. Ou tudo ou boa parte foi obra do guardião?)
 
Voltaram a tal estação... Jamie Lee Curtis agora é Borg (com maquiagem digital já que ela não é trouxa nem nada)... Ou algo parecido... Ela é a Controle vejam só! ... Os quatro estão salvos e um novo androide Vulcano nano-pilotado se junta a eles (pilotado pela esposa traída do Fuzz e não estou brincando quanto a isso!) ... A estação entra em dobra no final levando todas as naves atracadas junto ou foi só sacanagem mesmo? 
 
FIM.

P.S.: Ira Behr vai mandar uma mensagem sacaneando o Graig Sweeney depois dessa desgraça!

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

WICKED I (2024) : TORRONES?(S/N)

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Esta Castanha confessa que pouco sabia sobre esta história além dela ter algo a ver com o clássico The Wizard of Oz (um grande filme!). Descobrir antecipadamente que não é uma desconstrução da obra clássica mas uma construção ao redor traz alívio e saber do envolvimento de uma velha favorita (Winnie Holzman, criadora da mitológica série My So Called Life) trouxe estímulo para assistir.
 
ERIVO E GRANDE EM WICKED I

O grande trunfo da produção é o casting de Cynthia Erivo como a protagonista Elphaba (tendo uma coadjuvante esforçada e boa de comédia na pessoa de Ariana Grande como Glinda). Erivo tem uma presença muito forte por todo o filme (mesmo nos momentos em que a sua personagem mostra as suas limitações, incluindo o seu claro sofrimento pela ausência de fato de uma figura paterna na sua vida, apesar do pai vivo) e a sua performance vocal eleva o filme a outro patamar (especialmente na apoteótica sequência final com a canção Defying Gravity).

A história preserva a sua tradição política falando ALÉM DE PRECONCEITO NO SENSO ESTRITO E DIRETO também de: economia X minorias X inimigo popular comum X líderes manipuladores sem poder real etc.

São bem vindos aqui os inúmeros cenários físicos e os efeitos práticos... Os números musicais são sempre muito acima da média e existe uma preocupação clara para que essas performances funcionem enquanto apresentações dramáticas...

O filme pode ser divisivo quanto: a duração , a fotografia (que se alterna dependendo da presença de nenhuma, só uma ou mesmo das duas principais em cena) (Verde X Rosa) e ao ponto escolhido para que a história seja suspensa para podermos esperar pela continuação .

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Sim ou Não? Vamos ficar em cima do muro por enquanto e esperar a segunda parte. Gostamos mas queremos assistir a história completa primeiro.

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A série TORRONES?(S/N) mostra Luiz Castanheira decidindo se vai agregar um novo filme (que já passou pelo crivo de relevância popular e/ou crítica) a sua exclusiva coleção de Torrones De-li-ci-o-sos!

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

GARY MOORE (1974-1984)

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Nosso breve comentário sobre um dos mais subestimados guitarristas de todos os tempos...

GARY MOORE 2008

O nosso recorte clássico do guitarrista Gary Moore (já falecido)...
 
1974 Thin Lizzy Night Life [***]
1976 Colosseum II Strange New Flesh [***1/2]
1977 Colosseum II Electric Savage [***1/2]
1977 Colosseum II War Dance [***1/2]
1979 Thin Lizzy Black Rose [****]
1980 Gary Moore LIVE at the Marquee Club [***1/2]
1983 Gary Moore Rockin' every night LIVE [***1/2]
1984 Gary Moore We Want Moore LIVE! [***1/2]

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THIN LIZZY (01) (*):

Phil Lynott – bass guitar, vocals, acoustic guitar
Scott Gorham – guitars, backing vocals
Brian Robertson – guitars
Brian Downey – drums, percussion

(*) Gary Moore só aparece nesse álbum no solo de guitarra da faixa "Still in Love with You".

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COLOSSEUM II (02-04):

Mike Starrs - vocals (02)
Gary Moore - guitars, vocals
Don Airey - Fender Rhodes piano, grand piano, Hammond organ, Minimoog, ARP Odyssey, Solina String Ensemble, Clavinet
Neil Murray - bass (02)
John Mole - bass (03-04)
Jon Hiseman - drums, percussion

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THIN LIZZY (05):


Phil Lynott – vocals, bass guitar, twelve-string guitar
Scott Gorham – lead guitar, guitars, backing vocals
Gary Moore – lead guitar, guitars, backing vocals
Brian Downey – drums, percussion

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GARY MOORE:

06:


Gary Moore – guitar, backing vocals
Kenny Driscoll – lead vocals
Don Airey – keyboards
Andy Pyle – bass
Tommy Aldridge – drums, percussion

07:

Gary Moore – guitars, lead vocals on tracks "2", "3" and "7", backing vocals
John Sloman – lead vocals on tracks "1", "3", "4" and "6", backing vocals, keyboards
Don Airey – keyboards
Neil Murray – bass
Ian Paice – drums, percussion

08:

Gary Moore – lead vocals, lead guitar, producer, backing vocals on "2"
Neil Carter – keyboards, rhythm guitar, backing vocals, lead vocals on "2", harmony vocals on "9"
Craig Gruber – bass, backing vocals
Ian Paice – drums and percussion on tracks "4-8" , "10"
Bobby Chouinard – drums on tracks "1-3" , "9"
Jimmy Nail – backing vocals on track "10"

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O nosso (aparentemente estranho) recorte procura capturar o melhor de Moore no contexto do FUSION com o COLOSSEUM II (1976-1977) e ainda tocando PESADO (e AO VIVO) no início da sua CARREIRA SOLO (1980-1984)... Isso sem esquecer dos seus tempos fragmentados no THIN LIZZY (como no clássico álbum Black Rose de 1979)... A percepção de que Moore era um "mero guitarrista de blues" vem da equivocada maneira que o próprio artista insistiu em focar a sua carreira a partir do final dos anos de 1980 (em retrospectiva essa decisão prejudicou o seu legado e o tornou um guitarrista severamente subestimado)... 
 
Entre suas maiores virtudes destacamos: grande técnica (muitas pessoas desconhecem o quanto a sua técnica de palhetada alternada era desenvolvida no contexto do fusion setentista por exemplo); expressividade, emoção e principalmente INTENSIDADE (ele era 'mais intenso do que os intensos" e isso se aplicava a cada aspecto do seu tocar) ; ecletismo (capaz de misturar: melodias celtas , hard rock , jazz-rock (fusion) , heavy rock , blues  e até música clássica)  ;  tom de guitarra espetacular e facilmente reconhecível ; ser capaz de improvisar composições completas etc.

Observação: Não se esqueçam de conferir as diversas canções instrumentais de guitarra do seu repertório, tais como as belíssimas: "The Loner" , "Still Got The Blues" (NA REALIDADE ESSA COM VOCAIS TRADICIONAIS) , "The Prophet" , "The Messiah Will Come Again" etc.

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QUEEN (1973-1978)

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1973. Queen I [***1/2]
1974. Queen II [****]
1974. Sheer Heart Attack [****]
1975. A Night at the Opera [****]
1976. A Day at the Races [***1/2]
1977. News of the World [***]
1978. Jazz [***]

PESSOAL:

Brian May – guitars, vocals, keyboards, occasional bass guitar.
Roger Taylor – drums, vocals, percussion, guitars, keyboards, occasional bass guitar.
Freddie Mercury – vocals, piano, keyboards, occasional guitar.
John Deacon – bass guitar, guitars, keyboards, backing vocals.
 
Observação: O Queen só voltaria a lançar um genuinamente bom álbum com Innuendo de 1991 (e daí nunca mais).

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METALLICA (1983-2023)

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1983. Kill 'Em All [****]
1984. Ride the Lightning [****]
1986. Master of Puppets [****]
1988. And Justice for All [****]
1991. Metallica [***]

1996. Load [*]
1997. Reload [*]
2003. St. Anger [ZERO]
2008. Death Magnetic [***]
2016. Hardwired... to Self-Destruct [**1/2]
2023. 72 Seasons [**]

PESSOAL:

James Hetfield – vocals, rhythm guitar
Lars Ulrich – drums
Kirk Hammett – lead guitar
Cliff Burton – bass (01-03)

Jason Newsted – bass (04-07)
Bob Rock – bass (08)
Robert Trujillo – bass (09-11)
 
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Não é difícil de notar o desinteresse crescente pela banda ao longo do tempo.

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DAVID LYNCH (1977-2017)

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1977     Eraserhead [****] GF1000
1980     The Elephant Man [****]
GF1000
1984     Dune [***] GF1000
1986     Blue Velvet [****] GF1000
1990     Wild at Heart [****] GF1000
1992     Twin Peaks: FWM [****] GF1000
1997     Lost Highway [****] GF1000
1999     The Straight Story [***1/2] GF1000
2001     Mulholland Drive [****] GF1000
2006     Inland Empire [****] GF1000

Também são obrigatórias as Séries de TV: Twin Peaks (1990-1991) 
GF1500 e Twin Peaks: The Return (2017)  GF1000.

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